O que realmente morre no fim?

As ilusões ou os sonhos?

O sonhos não morrem nunca, eles podem até ter outra tonalidade ou outra trilha sonora, eles se transformam....
Agora, as ilusões, essas sim, nao tem volta....sabe aquela ilusão de que voce teria uma casa com cerquinha branca e iria viver o resto da vida com o homem que voce ama? Entao...essa não tem mais volta....e essas ilusões que são tão bobas fazem o resto da vida perder o sentido...e dai? como seguir sem as ilusões?

Não sei ainda...olhando daqui para o homem que eu amo que me deixou falando sozinha enquanto eu pedia atenção, sendo que obviamente foi um ato estúpido da minha parte sinto que todas as ilusões se foram...só resta o amor, por ele, por mim, por voce, pela pequena e por Deus...

Ainda bem que o amor não morre...esse resiste...sempre...que bom.

O que mesmo eu vim fazer aqui?



Chico Buarque

Quero aqui deixar registrado a minha admiração por esse Mestre...sei que muita gente questiona a voz, as letras e até mesmo o livro (que incidente idiota) enfim...não dá pra agradar a gregos e troianos e nem acho que ele tem essa pretensão, e acho sinceramente que ele não está nem aí para as críticas que recebe...e nem deve meu caro amigo...

Tenho uma história pra contar onde associo o que sou hoje intrissicamente pelo que ouvi a vida toda das músicas de Chico...quando minha mãe me deixou, ela deixou na casa dos meus avós 4 LP's: Chico Buarque 1978, Maria Bethânia - Mel, Vinicius e Toquinho (Samba da Bênção) e Caetano Veloso (Leãozinho)...

Quem me conhece sabe que o conjunto desses quatro álbuns formaram muito do que eu sou e do que eu gosto assim como de que como eu vivo...uma vez meu terapeuta me disse que fui salva pela música, eu concordo com ele..
.
Escrevo essas linhas porque essa semana ganhei o primeiro CD da coleção da folha dos álbuns do Chico, e qual era o primeiro CD? o de 1978...aquele com a samambaia na capa e que tantas vezes ouvi na minha infância me questionando o porque que porta não podia andar de tão gorda...ou ficava imaginando o pivete subindo a Oscar Freire ou mesmo dançando na sala ao som de feijoada completa..

Chico, Vinicius, Bethânia e Caetano...companheiros um pouco incomuns da infância de uma criança ou companheiros de uma criança incomum...não importa...nada importa quando coloco aquele CD na sala agora e ouço com minha filha e danço com ela...esse CD me trouxe uma alegria imensurável que hoje posso compartilhar com ela...que leva sim uma infância ao som delicioso do Palavra Cantada (que tem como sua fonte de inspiração o CD a Arca de Noé de Vinícius) a vida realmente vem em círculos.

Obrigada quarteto musical da MPB...fodam-se os críticos e os insensíveis...a música como alguns filmes, deveria vir com a indicação na capa: Exige-se QI mínimo para o entendimento do conteúdo.


...

...estou procurando, estou procurando. Estou tentando me entender. Tentando dar a alguém o que vivi e não sei a quem, mas não quero ficar com o que vivi. Não sei o que fazer do que vivi, tenho medo dessa desorganização profunda.



Clarice Lispector

Pra acalmar...


the world's largest aquarium // ATL.GA from stillmotion on Vimeo.


Tudo vai ficar bem..

En Buenos Aires no hay risas

Pessoas,

Buenos Aires não é lindo, mas há lugares bonitos, as pessoas são bonitas mas eu fiquei chocada com a falta de sorrisos. As pessoas são sisudas e não sorriem. Isso me contaminou porque sou movida a boas energias e comecei a fazer o contrário eu sorria para todo mundo...pensaram: essa branquela é doida, mas não é que consegui um sorriso subindo no avião! da aeromoça, que acho que não sorria há meses! E ao meu lado no avião estava uma moça chorosa que acabara de perder o pai...é claro que falei pelos cotuvelos com ela e ela também me sorriu, estávamos indo para Resisténcia que é a cidade em que estou trabalhando essa semana e ela concordou com minha observação sobre a falta de alegria em Buenos Aires dizendo: cidades grandes são mesmo assim...será que vivemos em São Paulo e não percebemos isso? Eu sei que não porque os brasileiros sorriem mesmo nas adversidades, graças a Deus por isso.

Lição Portenha e que os Doutores da Alegria sempre pregaram: O riso é contagioso!

Se não há sorrisos por aqui eu me encarrego de traze-los, prometo deixar alguns e levar os que preciso para seguir.



Ulcera

Ganhei minha primeira úlcera em 33 anos!
Que absurdo, rs....

Sabe o que me entristeceu além da dor insuportável que eu estava sentindo?
Os diagnósticos sempre pesados que tenho levado ao longo dos anos.
Cancêr, Diabetes, Esteatose e agora úlcera...não dava pra ser uma simples virose?
Enfim, só quis registrar essas linhas como um marco. Uma amiga disse uma coisa relevante: As emoções são processadas no estômago...puxa, ele até que resistiu bravamente!
Hoje, uma semana depois da crise, me sinto melhor, estou medicada, amada e me sigo tentando ser mais leve para que a vida seja mais leve comigo, assim como os futuros diagnósticos.

LEVEZA - Cecilia Meireles

Leve é o pássaro:
e a sua sombra voante,
mais leve.

E a cascata aérea
de sua garganta,
mais leve.

E o que lembra, ouvindo-se
deslizar seu canto,
mais leve.

E o desejo rápido
desse mais antigo instante,
mais leve.


E a fuga invisível
do amargo passante,
mais leve.

Mother and Child

Alguns filmes me marcaram de forma tão profunda e irreversível que fazem parte do que sou hoje. Parece forte não? e realmente é...nesse final de semana assisti um filme que tem como título em portugês "Destinos Ligados" mas seu título em inglês é simplesmente perfeito: Mother and Child...acho que chorei umas duas horas ainda depois do filme ter acabado, obviamente pela minha história pessoal, porém, qualquer mãe ou filho irá se conectar com a delicadeza desse vínculo eterno entre mães e filhos...quando se é mãe e filha e algum desses relacionamentos for conflituoso (e concluo que quase todos os são) certamente você irá se emocionar.

O filme tem um aspecto bonito pra mim que é a certeza de que por mais tortuosa que essa relação possa ser, em algum momento da vida você terá sua recompensa, a minha se chama Carol e já tem 7 anos...


Sobre o filme:

Uma garota de 14 anos tem uma gravidez acidental e dá seu filho para adoção. Quarenta anos depois ela ainda não superou essa atitude e tem de enfrentar conflitos com o patrão, o vizinho e o próprio marido, todos envolvidos em um grande círculo amoroso.

Minha resenha:

O filme é delicado, difícil e tem uma trilha sonora simplesmente perfeita. Os atores estão todos impecáveis e que show de interpretação da Annette Bening....me conectei obviamente com a Naomi Watts e outro ator maravilhoso presente nessa obra é Samuel L. Jackson...mas eu daria mesmo o Oscar de melhor atriz coadjuvante para Kerry Washington por uma cena de uma perda confusa de um filho que nunca na verdade foi seu...
 
A vida, de certa forma, sempre nos recompensa, basta olhar pela ótica correta.
 
 

A arte da espera

Eu desconheço um pouco a arte da paciência, mas descobri que é uma arte cheia de benefícios, mesmo que esse benefício seja apenas do autocontrole, saber esperar é muito importante e tem a ver com respeito.

Mas o que o respeito tem a ver com a espera?

Para mim tudo, porque eu sou ariana, tudo é no meu tempo e eu acabo atropelando o universo inteiro por causa disso...talvez os últimos acontecimentos tenham vindo pra me ensinar que esperar é tão importante quanto amar, e talvez esperar seja amar, amar direito...não me deprecio mais acreditando que não sei amar, mas certamente eu não sabia esperar...

Outro fator crucial na arte da paciência é que à medida que o tempo passa as feridas cicatrizam, as frutas amadurecem e ficam prontas para a colheita e as mágoas ficam menos vermelhas...esse elemento "o tempo" é o que mais contribui com todo esse processo de paciência, o tempo é realmente um dos deuses mais lindos...Espero que o tempo me traga frutas maduras e que cicatrize todas as feridas, independentes de como e por quem elas foram causadas.

Eu não saberia te expulsar, nem que eu quisesse....

Será que eu sou capaz
De enfrentar o teu amor
Que me traz insegurança
E verdade demais?
Será que eu sou capaz?

Veja bem quem eu sou
Com teu amor eu quero que sintas dor
Eu quero ver-te em sangue e ser teu credor
Veja bem quem eu sou
Trouxe flores mortas pra ti
Quero rasgar-te e ver o sangue manchar
Toda a pureza que vem do teu olhar
Eu não sei mais

Voto Nulo, já!

Eu apoio o voto Nulo,

Voto nulo no Brasil

No Brasil, historicamente era chamado de voto nulo quando o eleitor rasurava a cédula de votação, marcando mais de uma opção, escrevendo xingamentos ou nomes de candidatos fictícios.

Com a introdução da urna eletrônica a nível nacional a partir das eleições de 1996, passou a ser considerado voto nulo a ação do eleitor quando este digita um número ao qual não corresponde nenhum candidato ou partido político (por exemplo, 00).


Polêmicas

Durante o ano 2000, surgiu na internet uma espécie de campanha, organizada por diversos sites e comunidades de orkut, que pregava o voto nulo[3]. Segundo os membros desta campanha, caso os votos nulos superassem os 50% do total, nenhum dos concorrentes seria eleito, e uma nova eleição deveria ser realizada, sem que nenhum dos "rejeitados" pudesse concorrer novamente. Esta era uma interpretação muito divulgada em e-mails corrente, mas que foi considerada equivocada [4], e em desacordo com a lei eleitoral brasileira.


O Código Eleitoral Brasileiro (Lei nº 4.737/art. 224) diz que:

“ Se a nulidade atingir a mais de metade dos votos do país nas eleições presidenciais, do estado nas eleições federais e estaduais, ou do município nas eleições municipais, julgar-se-ão prejudicadas as demais votações, e o Tribunal marcará dia para nova eleição dentro do prazo de 20 (vinte) a 40 (quarenta) dias. ”

[5]

O TSE, no Acórdão nº 13.185/92, se pronunciou acerca da questionada constitucionalidade do art. 224 do Código Eleitoral, estabelecendo que esta norma trata de critério de validade das eleições [6]. Segundo o voto condutor do acórdão:


“ O art. 77 da Constituição Federal, ao definir a maioria absoluta, trata de estabelecer critério para a proclamação do eleito, no primeiro turno das eleições majoritárias a ela sujeitas. Mas, é óbvio, não se cogita de proclamação de resultado eleitoral antes de verificada a validade das eleições. ”


De fato, porém, havia uma confusão entre o conceito de voto nulo e o de nulidade do voto[7], sendo esta última referente ao voto fraudado: segundo a lei, se a nulidade do voto (e não o voto nulo) for maior que 50% por cento do total de votos, deve ser realmente feita uma nova eleição, sem no entanto prever que os candidatos devem ser diferentes do pleito original.

O que causou grande confusão a respeito deste assunto é o fato de que o termo "voto nulo" jamais foi utilizado pela legislação, mas com o tempo passou a ser amplamente utilizado até mesmo por membros da justiça eleitoral, causando confusão com o conceito que hoje a doutrina chama de nulidade do voto.


Caso a nulidade dos votos (ou da votação) não atinja mais da metade dos votos do país, dos estados ou dos municípios, a eleição será válida, passando-se à fase da proclamação dos candidatos eleitos, na qual serão descartados tanto os votos nulos quanto os votos em branco, seja nas eleições majoritárias[8], seja nas eleições proporcionais [9].

Eu, ainda assim, apoio o voto nulo....seria o voto da consciência limpa!

Tamanho Único

Sabe quando você tem aquela sensação de arrependimento por abrir um site e ler uma notícia?

Então, todas as vezes que abro o UOL me arrependo, hoje li uma frase estúpida do Lula dizendo: "A polícia bate quando tem que bater" ... Quem mesmo elegeu esse imbecil?? Ah, foi exatamente o povo que apanha indiscriminadamente pela polícia, ok...

Tenho essa sensação quando leio alguns hipócritas também...como eu odeio a hipocrisia...

Enfim, hoje vim falar sobre outro tipo de hipocrisia que me irrita: O Tamanho único.

Deparo-me com o fantasma do maldito “Tamanho único” desde sempre, essa semana comprei uma meia calça fio 80 que ficou apertada e era tamanho único, kct...com 1,70 e pesando 58 kls eu uso P, por que essa merda não serve?!

Sabem, quando eu era gordinha, comprava em uma loja especializada em tamanhos grandes e nessa loja não tem numeração, apenas do PP ao EX mas associados a números maiores, por exemplo, eu usava 50 e para eles era M e assim segue. Entendo que a sensibilidade de quem concebeu essa numeração foi a de não expor seus usuários ao ridículo em lavanderias ou para qualquer um que pudesse ter acesso a etiqueta alheia....eu me sentia bem em usar M em algum universo...Agora, imagino que o inferno do Tamanho único foi inventado para fazer com que as mulheres se sintam gordas, mesmo estando abaixo do seu peso ideal...qual mulher brasileira usa tamanho único?? Sei lá, hoje estou elucubrando e protestando sobre essa ditadura idiota e sobre quem costura pensando que todas as mulheres tem um único shape....vamos protestar e evitar esse tipo de coisa?

Prometo, de agora em diante, comprar apenas o meu tamanho adequado, e eu sou única! Mas meu tamanho não.

Rediviver

Os Desafios da Vida

Dizer que a vida é um desafio, retrata somente parte de uma verdade. Mas, pensemos um pouco nisso.

Quando a gente começa na vida, somos uma semente de gente que atravessa uma das trompas do útero de nossa mãe, empurrada aos trancos e barrancos. Em seguida, alcançando a cavidade uterina, estamos diante da necessidade de nos plantarmos, para poder germinar. O nosso primeiro momento se constitui num desafio, o de passar a existir.

Durante nove meses, ficamos envolvidos na construção de nosso corpo, passado este tempo, estamos nós diante de um convite a um duelo, e que duelo: o ato de nascer.


Leboyer (1), um obstetra francês, iluminado observador de partos e nascimentos, nos esclarece acerca desse momento da vida humana. Ele descreve as agruras porque passa um bebê em seu nascimento. Fala do espaço apertado dentro da barriga da mãe e das fortes reações musculares que o bebê produz para se adaptar e/ou se projetar para fora. Relata as fortes alterações fisiológico-emocionais (2) que se desenrolam no bebê quando ele se vê a ponto de sair. Leboyer traduz também os pedidos existenciais marcados nas expressões faciais e sonoras da criança recém-nascida, quando ela desponta para o mundo (medo expressando "ponham-me num forte abraço", fúria querendo dizer "sejam mais suaves").


Crescemos. E dentre as múltiplas facetas desse crescimento há aquela que implica o desempenho de "papéis" nesse mundo. Analisando apenas um aspecto deste desempenho, podemos pensar no que representa para nós ser menino ou menina, mulher ou homem. As diferentes experiências com o nosso gênero, incita-nos a estabelecer um diálogo intenso entre nossas imperiosas forças instintivas e as insinuantes demandas psico-sociais. Menino chora ou não chora? Menina joga futebol? As mocinhas circulam pela noite com a mesma informalidade que os rapazes? Se quisermos ir mais adiante, podemos nos inspirar no compositor Gilberto Gil, através da sua canção Super-Homem, e desvendarmos caminhos ainda mais intrigantes dessa nossa aventura. Propondo-nos relativizar a rigidez dos papéis masculinos/femininos, ele revela : "Um dia eu tive a ilusão de que ser homem bastaria, que o mundo masculino tudo me daria, o que eu quisesse ter. Que nada, minha porção mulher que até então se resguardara, é a melhor porção que trago em mim agora,/ é o que me faz viver. (...)

Em algum momento da nossa vida adulta, precisamos fazer uma escolha profissional. Se o caminho for o vestibular, com a intenção de alcançar uma importante graduação profissional, haja orientação para não se perder nas múltiplas escolhas do mercado de ofertas das tantas e variadas profissões e faculdades particulares! Se a direção é a entrada no mercado de trabalho, haja esperança ativa para conseguir um emprego ou criar um, autonomamente. Se o importante é buscar um caminho profissional baseado na pura paixão pelo ofício, é necessário estar preparado para uma árdua caminhada com relação à instabilidade sócio-econômica.

E o enamorar-se? - esse brinquedo sério dessa viagem pela vida que estamos todos fazendo -. E o relacionar-se a dois, num namoro, no casamento...? E a atualmente difícil decisão a ser tomada de que basta somente ficar com alguém? Esses são acontecimentos que implicam em estarmos excitados ou amortecidos, em aprendermos a dar e a receber, em experimentarmos a fusão amorosa com o outro para em seguida buscar necessariamente nos discriminar, nos diferenciar. Quando reconhecemos alguém como o ser amado, tudo é possível. Podemos desistir e saborear apenas o gosto dessa visão; podemos nos expor, arriscar "molhar-se" e aquecer-se num olhar apaixonado, num beijo de amor. Mas, também é possível mergulhar, à `flor da pele` e sem medo de se esfolar, e permitir-se saborear o néctar de um "encontro de corpos", de um contra-corpos numa insustentável leveza de ser (3).

Por fim, há os pedaços propriamente difíceis dessa vida, e um deles, sem dúvida, é o "passaporte da doença". Esse termo foi criado pela escritora Susan Sontag (4) para nos passar a idéia de que o adoecer é como uma espécie de cidadania obrigatória à qual todos nós somos levados a exercer, seja aqui ou acolá, agora ou mais tarde, vivida mais sutil ou fortemente. Essa condição humana, a do adoecimento, revela uma fragilidade de nossa espécie. Estamos ainda no mundo às voltas com o desespero e a indiferença em relação à fome e à miséria, base da manutenção de doenças já completamente controláveis em quem come e habita decentemente. Vemo-nos existencialmente guerreiros e impotentes quando, mesmo já podendo fazer uso de altas tecnologias, não conseguimos entender um ciclo epidêmico de uma simples gripe ou impedir o crescimento de tumores malignos. Diante do adoecimento humano, sentimo-nos afrontados, inquietos, em tentação.

Antiga sabedoria nos revela que os desafios significam oportunidades de se viver experiências transformadoras. É pena que às vezes passamos por eles tão "rapidinho", e de tal forma que continuamos a ser os mesmos de antes. Ainda bem que algumas vezes atravessamos os desafios e aproveitamos essa experiência para nos fazer mais vivos. E felizmente há vezes que saímos mais humanos, redivivos.



(1) LEBOYER, Frédérick - "Nascer Sorrindo". Editora Brasiliense, São Paulo, 1974.
(2) Aumento do batimento cardíaco, por exemplo.
(3) Inspirada visão do escritor Milan Kundera.
(4) SONTAG, S - "A Doença como Metáfora". Edições Graal, Rio de Janeiro, 1984.





É Primavera

Hoje a Carol me perguntou porque a página na agenda dela estava toda florida, dai eu expliquei a ela que o inverno havia acabado....eu sempre me renovo na primavera, esse ano não está sendo diferente...vou entrar a estação com coisas importantes novas e outras renovadas...então, que venham as flores...

Que dia atípico! Pensamento Positivo pra ajudar..

Sabe aqueles dias em que tudo parece ser o caos?
Hoje pela manhã a linha vermelha do metrô ficou parada por quase 3 horas, o trânsito ficou horrível....
Cortaram meu celular indevidamente...
Nevou em Guarulhos, NEVOU no meio de São Paulo!!!!
Mais de 180 Klm de congestionamento....

Vamos vibrar positivamente aí pra ver se as coisas ficam melhores?




Abaixo temos 15 dicas para pensar positivo em momentos de crise:

1.Nunca responda quando você estiver nervoso. Se não tiver certeza de que você não está de cabeça quente, não responda. Tome tempo para acalmar-se antes de tudo.

2.Para se acalmar, respire fundo por alguns intantes.

3.Fale em tom suave para reduzir a tensão da situação.

4.Perceba que você pode encontrar oportunidades em situações negativas. Albert Einstein dizia: “No meio de toda dificuldade reside uma oportunidade.”

5.Analise o que as pessoas dizem para você. Quem sabe você pode transformar uma crítica em algo positivo. Não rejeite, simplesmente, tudo que lhe disserem.

6.Quanto ao resto das mensagens negativas, simplesmente ignore-as.

7.Tenha uma visão positiva das pessoas. Talvez você não goste do que elas falam ou de seu comportamento, mas isso não significa que você deve odiá-las pessoalmente.

8.Entenda que sentimentos negativos irão apenas prejudicar você, não os outros. Portanto, não há razão para você ter qualquer sentimento negativo.

9.Se você cometer erros, admita-os.

10.Se você cometer erros, lembre-se desta citação de George Bernard Shaw: “A vida gasta cometendo erros não só é mais honrada, mas mais útil do que uma vida gasta fazendo nada.”

11.Se você puder, ouça um áudio-programa motivacional para alimentar pensamentos positivos em sua mente.

12.Fale com amigos positivos que podem incentivá – lo.

13.Lembre-se de suas frases favoritas para dar-lhe inspiração e motivação. Esta é uma das razões pelas quais você deveria ter um livro de frases do dia.

14.Olhe para as situações negativas como o seu treinamento para a vida real. Quanto mais você subir na vida, as situações negativas vão aumentar. Então esteja preparado para elas.

15.Lembre-se que não é possível agradar a todos. De fato, ninguém pode. Às vezes você precisa apenas deixar que algumas pessoas passem. Percebendo isto, você vai se livrar de um monte de gente desnecessária. Assim, você poderá interagir com pessoas que tornem sua vida positiva.

Darling Pretty

I love u Romeo

Há que se ter coragem, desde que se aprenda a lição.

"A coragem é a primeira das qualidades humanas, porque é a qualidade que garante as demais." (Winston Churchill)

As pessoas que me conhecem me acham corajosa, e pensando bem sobre meus valores, a coragem é sim um deles...sinto medo, me sinto insegura, mas sempre vou em frente, de cabeça erguida....pisando nas pedras, as vezes machucando os pés, mas sigo...sempre sigo e sempre deu certo...então a receita pra mim é: respirar e seguir...porém dessa vez entendo que uma mensagem foi mandada e preciso aprender as lições da vida....dessa vez entendo que a falta de persistência me levou por esse caminho, então, entra para o meu catálogo de valores a persistência. A vida é assim, coragem, fé e persistência....e amor....sempre. 



Fé, recomeçar....No regrets, mas aprendizados!

Uma das definições de fé que eu mais gosto é: Acreditar naquilo no que não se vê....
Mas a minha fé tem evoluído, e meu paradigma é: acreditar naquilo que se sente....eu sinto que perdi muito tempo acreditando que não era especial o suficiente, boa o suficiente e me defendi muito do mundo por causa disso...hoje acredito nas lições não aprendidas, acredito que podemos mudar o rumo de nossas histórias sim e mais, acredito que preciso iluminar a minha vida e a de todos os que me cercam....como? Evoluindo! Deixando o universo me guiar, deixando e ajudando os bons espíritos a me ajudar e amando..a única maneira de não morrer cheio de arrependimentos é se permitir amar e ser amado...Tive outro insight hoje assistindo novamente "Inception"...a música tocada no filme para que eles acordem é da Edith Piaf, ela não é somente uma metalinguagem cinematográfica (pois a personagem "Mal" é a atriz que fez a Piaf) mas é a música que diz que não há arrependimentos....ação e reação....arrependimentos ficam pagos e varridos e minha vida começa com você!....vamos viver!....boa semana a todos!

Nós somos a energia que vibramos

Ontem fui assistir no cinema "Nosso Lar" e pude presenciar o que os estudiosos de física quântica, do segredo, da profecia celestina sempre pregam: A energia materializa o ambiente e o estado de espírito, aliás, a energia é o próprio estado de espírito...as pessoas que foram ver aquele filme eram educadas, atenciosas, prestativas, a energia ao redor do cinema praticamente brilhava pois todos estavam prestes a ver um filme sobre o bem, a luz, a alma imortal, etc....como foi bom sentir aquela energia, além do filme ter elevado minha alma a energia boa grudou em mim....mais tarde pude presenciar o oposto, uma pessoa que muito amo me tratou mal, estava com uma energia péssima, tentou me atingir de muitas formas, daí tive outra percepção: a energia do bem anula a energia do mal....tal energia mal encostou em mim porque minha vibração era de bem absoluto, pude dar meu amor de forma pura e deixar que minha energia fluísse na mais alta vibração, nada, nenhuma outra energia me atingiu....e pretendo vibrar assim para o resto da minha vida....quero me agarrar a esse pensamento, lembrar daquelas pessoas na sala de cinema, lembrar da mensagem do filme e simplesmente VIVER, AMAR e quando chegar a minha hora da passagem, deixar esse legado: Eu vibrei na energia do amor e da paz....é ela que quero levar comigo....é ela que vou vibrar amanhã, quando no trabalho terei desafios imensos, vou chegar e vibrar o bem, a prosperidade e a paz....como cantava o Gorpo do He-Man: "O bem vence o mal, espanta o temporal...."

"Faça o bem, ele será seu advogado lá em cima."

The Stonewall Celebration Concert

Todas as vezes que ouço esse CD vários assuntos me vêm a mente, um deles é a própria origem do nome do álbum:

Vamos olhar um pouco da história:

Tudo começou no Stonewall Inn, um barzinho gay do Greenwich Village, em que se deu o confronto entre a polícia novaiorquina e os gays da cidade, que lutavam pelos seus direitos.

Manifestantes no Stonewall, em 1969

Os protestos, conhecidos como Stonewall Riots, marcaram o nascimento do movimento moderno pelos direitos dos homossexuais. O cenário para os protestos de 1969 foi o Stonewall Inn, no número 53 da Christopher Street. Na madrugada de 28 de junho de 1969, a polícia invadiu o local, um bar gay bastante popular no bairro. Eram ataques comuns naqueles tempos, devido a uma forte tendência conservadora que prevalecia na sociedade. Os clientes do bar, no entanto, encorajados pelo movimento pelos direitos civis, recusaram-se a se dispersar pacificamente, organizando então uma série de protestos nos dias que se seguiram.

A partir do Stonewall Riots, o movimento pelo orgulho gay começou a tomar forma à medida em que grupos de novaiorquinos formaram a Gay Liberation Front, lançaram o jornal Gay e organizaram a Gay Activists Alliance. A primeira marcha pelo orgulho gay foi realizada em 1970 para celebrar o primeiro aniversário dos protestos de Stonewall.

Em Nova York, muito antes do episódio de Stonewall despertar a atenção sobre os gays, regiões como Bowery e Times Square já conviviam com a cultura gay, desde os fins do século 19. Em 1890, o Bowery já abrigava bares e "lugares degenerados", que reuniam homens gays. Embora se costume associar o Pyramid Club (Avenue A, no East Village) ao surgimento das drags, na década de 1980, as performances do gênero, com homens travestidos, já eram comuns na cena da Bowery. As lésbicas, por sua vez, começam a ganhar espaço nas ruas do Harlem, a partir da década de 1920. Até então, eram pouco notadas, principalmente porque, na época, as mulheres em geral, quando trabalhavam, recebiam baixos salários.

Ou seja, o CD além de ser deliciosamente divino de ser ouvido, tem todo esse contexto político contido...mais uma do meu gênio amado que partiu cedo demais.

A tua ausência me causou o caos

Meu bem, que hoje me pede pra apagar a luz
E pôs meu frágil coração na cruz
Do teu penoso altar particular
Sei lá, a tua ausência me causou o caos
No breu de hoje, sinto que
o tempo da cura tornou a tristeza normal

Depois, que o que é confuso te deixar sorrir
Tu me devolva o que tirou daqui
Que o meu peito se abre e desata os nós

Se enfim, você um dia resolver mudar
Tirar meu pobre coração do altar
Me devolver como se deve ser

Ou então, dizer que dele resolveu cuidar
Tirar da cruz e o canonizar
Digo, faço melhor do que lhe parecer
Teu cais deve ficar em algum lugar assim

Tão longe quanto eu possa ver de mim
Onde ancoraste teu veleiro em flor
Sem mais, a vida vai passando no vazio
Estou com tudo a flutuar no rio
Esperando a resposta ao que chamo de amor

n

Agora eu vou

Ouvi dizer que você tá bem
Que já tem um outro alguém
Encontrei moedas pelo chão
mais não vi ninguém pra me abraçar, me dar a mão.

Eu chorei sem disfarçar
Quando vi seu carro passar
Vi todo amor que em mim ainda não passou
Eu já não sei bem aonde vou, mas agora eu vou

Encontrei moedas pelo chão
mais não vi ninguém pra me abraçar, me dar a mão.


Tentei falar mas você não soube ouvir tente admitir
Tentei voltar e pude ver o quanto errei
te amei mais que a mim
ah bem mais que a mim, mais que a mim

Fernanda Young traduziu o que eu quero te dizer


Envio este post porque nunca mais quero você na minha frente. E dessa vez falo sério. Nunca mais quero ouvir a sua voz, mesmo que seja se derramando em desculpas. Nunca mais quero ver a sua cara, nem que seja se debulhando em lágrimas arrependidas. Quero que você suma do meu contato, igual a um vírus ao qual já estou imune.
A verdade é que me enchi. De você, de nós, da nossa situação sem pé nem cabeça. Não tem sentido continuarmos dessa maneira. Eu, nessa constante agonia, o tempo todo imaginando como você vai estar. E você, numas horas doce, noutras me tratando como lixo. Não sou lixo. Tampouco quero a doçura dos culpados, artificial como aspartame.
Fico pensando como chegamos a esse ponto. Como nos permitimos deixar nosso amor acabar nesse estado, vendido e desconfiado. Não quero mais descobrir coisas sobre você, por piores ou melhores que possam ser. Não quero mais nada que exista no mundo por sua interferência. Não quero mais rastros de você no meu banheiro.
Assim, chega. Chega de brigas, de berros, de chutes nos móveis. Chega de climas, de choros, de silêncios abismais. Para quê, me diz? O que, afinal, eu ganho com isso? A companhia de uma pessoa amarga, que já nem quer mais estar ali, ao meu lado, mas em outro lugar? O tédio a dois - essa é a minha parte no negócio? Sinceramente, abro mão. Vou atrás de um outro jeito de viver a minha vida, já que em qualquer situação diferente estarei lucrando. Mas antes faço questão de te dizer três coisas.
Primeira: você não é tão interessante quanto pensa. Não mesmo. Tive bem mais decepções do que surpresas durante o tempo em que estivemos juntos.
Segunda: não vou sentir falta do teu corpo. Já tive melhores, posso ter novamente, provavelmente terei. Possivelmente ainda esta semana.
Terceira: fiquei com um certo nojo de você. Não sei por quê, mas sua lembrança, hoje, me dá asco. Quando eu quiser dar uma emagrecida, vou voltar a pensar em você por uns dias.

Bom, era isso. Espero que esta carta consiga levantar você do estado deplorável em que se encontra. Mentira. Não espero nenhum efeito desta carta, em você, porque, aí, veria-me torcendo pela sua morte. Por remorso. E como já disse, e repito, para deixar o mais claro possível, nunca mais quero saber de você.

Se, agora, isso ainda me causa alguma tristeza, tudo bem. Não se expurga um câncer sem matar células inocentes.

Adeus, graças a Deus.

Nome do remetente.

P.S.: esta não é mais uma dessas cartas-desabafo.
P.S. do P.S.: esta é uma carta-desabafo-quase-música-de-Adriana-Calcanhoto
fernanda young

Aniversário de morte

Um ano sem você....meu pai da vida toda...
Nunca imaginei que fosse tão difícil superar uma perda, acho que não vai passar nunca, essa dor, essa saudade, esse vazio, essa falta....eu ainda não consegui voltar pra casa desde que você partiu...

O Google ficará noticiando sua morte pra sempre:


É engraçado, quando eu não te via quando eu era criança e sentia saudades, eu ligava o rádio pra te ouvir de manhã ou a tarde...lembro também das noites que você saia e eu não te via acordar aos domingos bem cedinho, então eu esperava seu programa na TV começar...eu sempre mato saudades de você através da mídia...

Eu queria te homenagear, ir no seu túmulo e levar flores, mas como estou longe até disso, quero registrar aqui que meu amor é eterno, assim como minha gratidão, meu carinho, meu cafuné e meus sorrisos diários que você tanto gostava.
Eu te amo Ramão Achucarro, para sempre você vai ser meu pai-avô, meu exemplo de vida e minha inspiração....obrigada pela sua passagem na terra e sei, do fundo do coração que você está bem, na luz e com os anjos.

Fizeram essa linda homenagem pra você e quero compartilhar com o mundo.....



Encantada


Estou assistindo “Encantada” com minha filha, é um filme sobre uma princesa que é jogada do mundo dos contos de fada para o nosso mundo real. A primeira coisa que ela descobre é que não há bondade no mundo, depois ela começa a questionar se relacionamento e seu “felizes para sempre”, depois ela se apaixona por um homem da vida “real” e entra em conflito se troca ou não seu príncipe encantado pelo homem real pelo qual se apaixonou....Eu já fui jogada do conto de fadas do qual eu fazia parte....


Bem, comentários a parte sobre mim, esse filme tem uma trilha sonora muito linda e a Susan Sarandon está espetacular como vilã.


É um filme que vale a pena de ser visto, mesmo para quem não tem filhos pequenos, vai se encontrar em algum pedaço desse conto de fadas destruído chamado vida.

Eu vou ser feliz...em mim

Gosto de pensar assim: se a gente faz o que manda o coração, lá na frente, tudo se explica. Por isso, faço a minha sorte. Sou fiel ao que sinto. Aceito feliz quem eu sou. Não acho graça em quem não acha graça. Acho chato quem não se contradiz. Às vezes desejo mal. Sou humana. Sou quase normal. Não ligo se gostarem de mim em partes. Mas desejo que eu me aceite por inteiro. Não sou perfeita, não sou previsível. Sou uma louca. Admiro grandes qualidades. Mas gosto mesmo dos pequenos defeitos. São eles que nos fazem grande. Que nos fazem fortes. Que nos fazem acordar. Acho bonito quem tem orgulho de ser gente. Porque não é nada fácil, eu sei. Por isso continuo princesa. Continuo guerreira. Continuo na lua. Continuo na luta. No meio do caos que anda o mundo.
ACEITAR É SER FELIZ.


Obrigada Deus !!!!! Os 3 passarinhos sempre vêm......Obrigada

"A arte de ser feliz"

Houve um tempo em que minha janela se abria sobre uma cidade que parecia ser feita de giz. Perto da janela havia um pequeno jardim quase seco.

Era uma época de estiagem, de terra esfarelada, e o jardim parecia morto. Mas todas as manhãs vinha um pobre com um balde e, em silêncio, ia atirando com a mão umas gotas de água sobre as plantas. Não era uma regra: era uma espécie de aspersão ritual, para que o jardim não morresse. E eu olhava para as plantas, para o homem, para as gotas de água que caíam de seus dedos magros e meu coração ficava completamente feliz.
 
Às vezes abro a janela e encontro o jasmineiro em flor. Outras vezes encontro nuvens espessas. Avisto crianças que vão para a escola. Pardais que pulam pelo muro. Gatos que abrem e fecham os olhos, sonhando com pardais. Borboletas brancas, duas a duas, como refletidas no espelho do ar. 

Marimbondos que sempre me parecem personagens de Lope de Vega. Às vezes, um galo canta. Às vezes um avião passa. Tudo está certo, no seu lugar, cumprindo o seu destino. E eu me sinto completamente feliz.

Mas, quando falo dessas pequenas felicidades certas, que estão diante de cada janela, uns dizem que as coisas não existem, outros que só existem diante das minhas janelas, e outros, finalmente, que é preciso aprender a olhar, para vê-las assim."

Pedaços de Dória

Às vezes parecia
Que de tanto acreditar
Em tudo que achávamos
Tão certo...
Teríamos o mundo inteiro
E até um pouco mais
Faríamos floresta do deserto
E diamantes de pedaços
De vidro...

Às vezes parecia
Que era só improvisar
E o mundo então seria
Um livro aberto...
Até chegar o dia
Em que tentamos ter demais
Vendendo fácil
O que não tinha preço...
Eu sei é tudo sem sentido

Quero ter alguém
Com quem conversar
Alguém que depois
Não use o que eu disse
Contra mim...

Nada mais vai me ferir
É que eu já me acostumei
Com a estrada errada
Que eu segui

Não sei se não quero mais morrer - O freio de mão me impediu.


Suicídio, O Silencio
S.O.S
Olhos divinos, o que você vê não pode se acreditar.
Você não e um deles não se taque do décimo andar.
Abra as portas e as janelas, deixe a luz entrar.
Isso te faz ter solidão?
Me, diga como posso ajudar-la?
Se você tem tanto amor, por que ainda fica assim?
Não basta ser amada?
Ou toda menina tem esse sentimento?
Não pule contra o vento que não te segura!
Meus braços estão leves.
Onde está você?
Precisa ficar sozinha?
Mas, desejo acompanhá-la.
Reclamas tanto de solidão
Por que não posso ficar aqui
A minha insistência a incomoda?
Pos bem, estou indo embora, mas não esqueça de me ligar!
Hoje leio noticia de acontecimento do dia de ontem.
E não entendo por que não me ligou.

__ # ___ # ___ # ___ #

Como um boneco de trapos sinto-me ser controlado, manipulado, usado e invertido, já não consigo ter certezas de coisas que para mim não fazem sentido. Sinto um vazio, um sentimento de solidão que não encontra o seu complemento, vejo-me preso a convicções que não possuem qualquer fundamento.

Rasguei palavras,
nesta vida já rasguei o tempo,
furei barreiras e superei-as
para encontrar meu alimento.
Mas o caminho não é certo, talvez seja tão certo como eu ser poeta, que se fodam objectivos que nunca irão cumprir a meta. Choro lágrimas de sangue, todo o meu corpo parece ficar vermelho, tenho medo de me levantar, medo de ver meu ser ao espelho. Como a droga que consome, só pede mais e nada tem, quantas vezes me vejo colado e esperando por algo que nunca vem.

Procurei sonhos, tentei
compreender a vida e errei.
Venci, lutei e perdi
fiz tudo para provar ao mundo
que gosto, do que vivi,
mas nada prova,
e o meu ser comprova,
que venci, lutei e perdi.

by JackieJealousy Suicídio LiricalColoquei a poesia numa caixa e decorei-a o melhor que o meu ser sabe fazer, foi o melhor que guardei de todo este meu viver. Olhei as fotos de paixões, de momentos felizes nesta vida, pena que sempre no auge do bem, vem um seguimento de partida. Por várias vezes ouvi ser especial, eu penso ser uma especialidade de merda, se sou tão especial porque só mantenho o que me enerva. Porque é que tudo o que tenho, voa com um vento que não vejo soprar, porque é que tudo o que partiu não ganha uma ânsia de voltar.

O meu coração é um espelho, vivo entre sensações que me prendem ao amor, não peço que entendam o que sinto, apenas peço que não me transmitam dor. Queria ser o ponto central de uma partilha, igual, mágica e inalterável, tudo o que me transmitem é falso, sem esperança e pouco saudável.

Hurt by fantasmica Suicídio LiricalChamam qualidade ao meu dar demais, eu chamo ter a menos, dar tudo nada ter, verem tudo e nada vermos. Tudo o que produzo é efêmero, é vago e será esquecido, à muito tempo que não vejo a luz, à muito tempo que me fugiu o motivo. Porque vida? Porque razão tudo parece errado, mal tenho forças para viver, porque me queres manter acordado.

Quero respostas às perguntas que nunca fiz mas sempre quis saber, quero ver a vontade de viver ser superior à de desaparecer. Quero tocar mais alto, quero sentir o céu me possuir, quero ser mais do que sou, mas menos do que me faz sentir. Quero divagar, quero correr no vento atrás de quem já não está aqui presente, quero morrer e dar o corpo a toda essa minha gente. Porque eu não vivo sem os presentes, os que partirão e os que virão, eu não vivo… No meio de tanta solidão.


O assassinato de um filho

Quando eu nasci minha mãe me matou... e não foi em forma de aborto mas em forma de abandono.

Quando eu cresci, ela também me matou, quando provou seu desamor e sua falta de cuidado comigo.

Depois de certa forma outras mães me mataram aquelas que juraram me amar como filha e que me fizeram, por alguns meses, me sentir especial, mas no primeiro sinal de falha humana da minha parte o amor delas também morreu. Se ele morreu tão facilmente, será que ele existiu? Ou será que foi uma forma de piedade para comigo?

Vocês sabiam que alguns ursos pandas acidentalmente matam as mães? Pelo tamanho que eles ficam na hora das brincandeiras as patadas são tão fortes que são capazes de matar a progenitora.

Fernanda Young escreveu um livro libertador que se chama “tudo que você não soube” Uma narradora anônima escreve ao pai moribundo. Quer contar como se tornou uma mulher sóbria e dissimulada, um poço de desamparo e solidão. “Faço questão de que você vá para o inferno”, diz. Não é brincadeira, e os motivos do ódio vêm à tona num relato lancinante. “Nasci sob o signo da desaprovação”, afirma, após revelar que martelou a cabeça da mãe. Melodramático? Sim, mas a autora esmiúça a infelicidade de tal forma que a compaixão pela personagem é inevitável. O acerto de contas é feito nas madrugadas, quando ela se afasta da aparente normalidade do presente – é casada, tem filhos e uma rotina de luxo – e retoma o passado. Aficionada pela cultura pop, às tantas faz uma análise cínica e perspicaz de Atração Fatal, aquele filme sobre traição e vingança com Glenn Close e Michael Douglas. Há uma razão de ser nessa obra visceral. Fernanda, como mãe de gêmeas que é, escancara o estrago que o desamor faz na vida dos filhos

Pois é, eu não tenho essa natureza, porque eu nasci com a maldição de ter uma capacidade infinita de amar, posso colocar todas essas mulheres de lado, fora da minha vida e das minhas infinitas expectativas, mas jamais seria capaz de dizer que deixei de amá-las... e  também decidi não quero mais o amor de nenhuma mãe, eu não preciso delas, acho que nunca precisei, apenas romantizei. A única mãe que devo alimentar e melhor cada dia mais é a mãe que vive em mim, a mãe que deve cuidar da filha que tenho e por ventura das venha a ter.

De resto, sobre o amor incondicional só acredito em dois, o meu amor e o dos livros.

Fazer 30 anos

Quando alguém faz 30 anos, não creiam que seja uma coisa fácil. Não é simplesmente, como num jogo de amarelinha, pular da casa dos 29 para a dos 30 saltitantemente. Fazer 30 anos é cair numa epifania. Fazer 30 anos é como ir à Europa pela primeira vez. Fazer 30 anos é como o mineiro vê pela primeira vez o mar.

Um dia eu fiz 30 anos. Estava ali no estrangeiro, estranho em toda a estranheza do ser, à beira-mar, na Califórnia. Era um homem e seus trinta anos. Mais que isto: um homem e seus trinta amos. Um homem e seus trinta corpos, como os anéis de um tronco, cheio de eus e nós, arborizado, arborizando, ao sol e a sós.

Na verdade, fazer 30 anos não é para qualquer um. Fazer 30 anos é, de repente, descobrir-se no tempo. Antes, vive-se no espaço. Viver no espaço é mais fácil e deslizante. É mais corporal e objetivo. Pode-se patinar e esquiar amplamente.

Mas fazer 30 anos é como sair do espaço e penetrar no tempo. E penetrar no tempo é mister de grande responsabilidade. É descobrir outra dimensão além dos dedos da mão. É como se algo mais denso se tivesse criado sob a couraça da casca. Algo, no entanto, mais tênue que uma membrana. Algo como um centro, às vezes móvel, é verdade, mas um centro de dor colorido. Algo mais que uma nebulosa, algo assim pulsante que se entreabrisse em sementes.

Aos 30 já se aprendeu os limites da ilha, já se sabe de onde sopram os tufões e, como o náufrago que se salva, é hora de se autocartografar. Já se sabe que um tempo em nós destila, que no tempo nos deslocamos, que no tempo a gente se dilui e se dilema. Fazer 30 anos é como uma pedra que já não precisa exibir preciosidade, porque já não cabe em preços. É como a ave que canta, não para se denunciar, senão para amanhecer.

Fazer 30 anos é passar da reta à curva. Fazer 30 anos é passar da quantidade à qualidade. Fazer 30 anos é passar do espaço ao tempo. É quando se operam maravilhas como a um cego em Jericó.

Fazer 30 anos é mais do que chegar ao primeiro grande patamar. É mais que poder olhar pra trás. Chegar aos 30 é hora de se abismar. Por isto é necessário ter asas, e sobre o abismo voar.


De: Affonso Romano de Sant'Anna 

O que cabe no espaço de um ano?

O que cabe no espaço de um ano?



A geração de uma vida Humana
Quatro estações
13 luas cheias...
52 sábados...
1 Natal...
12 cm a mais de cabelo...
Os 365 dias mais lindos e felizes que vivi pensando e amando você, meu coração está em festa para celebrar um ano do noss amor....Te amo!


Nerd Stuff : Mas Poxa Vida

Uma das coisas mais engraçadas da internet depois do "The big bang theory", é claro, humor nerd total e há quem cogite que o PC é meu filho com o Renato Russo, segue aí uma série desse super engraçado cara.

Have fun!







Nossos filhos - Slipping Through our Fingers

Aprendi com uma amiga a gosta de Abba pelas paradoxais letras inocentes e corajosas que imprimem bem a década de 60/70, sem contar que o ritmo me faz sair dançando sempre que estou em casa sozinha, faço até coreografias secretas :)



Amo a maneira como eles cantam o mundo e o amor. Mas neste final de semana eu assisti Mamma Mia (O Filme) inteiro, me arrepie, cantei, dancei e me emocionei. Fiquei impressionada com a coragem dos atores (não sendo o nicho deles) cantarem e dançarem abertamente, sem medo do ridículo ou de qualquer comentário, eu simplesmente amei.



Uma cena em particular mexeu muito comigo, a cena da Meryl Streep arrumando a filha para o casamento (Amanda Seyfried). A cena foi de tamanha doçura entre mãe e filha, aquele momento em que sentimos que os filhos se vão porque cresceram, a cena em que eles Slipping Through our Fingers, fase inevitável....então, o que queria deixar registrado a nós que temos filhos ainda pequenos é: vamos aproveitar cada pedacinho antes que estejamos lá, penteando nossos filhos para o casamento....quem sabe ouvindo essa trilha sonora.